sexta-feira, 24 de maio de 2013

O Profeta




Gentileza
Gonzaguinha


Feito louco
Pelas ruas
Com sua fé
Gentileza
O profeta
E as palavras
Calmamente
Semeando
O amor
À vida
Aos humanos
Bichos
Plantas
Terra
Terra nossa mãe.

Nem tudo acontecido
De modo que se possa dizer
Nada presta
Nada presta
Nem todos derrotados
De modo que não de prá se fazer
Uma festa
Uma festa.

Encontrar
Perceber
Se olhar
Se entender
Se chegar
Se abraçar
E beijar
E amar
Sem medo
Insegurança
Medo do futuro
Sem medo
Solidão
Medo da mudança
Sem medo da vida
Sem medo medo
Das gentileza
Do coração.

Feito louco pelas ruas...

Salve salve Gonzaguinha










Sangrando
Gonzaguinha


Quando eu soltar a minha voz
Por favor entenda
Que palavra por palavra
Eis aqui uma pessoa se entregando

Coração na boca
Peito aberto
Vou sangrando
São as lutas dessa nossa vida
Que eu estou cantando

Quando eu abrir minha garganta
Essa força tanta
Tudo que você ouvir
Esteja certa
Que estarei vivendo

Veja o brilho dos meus olhos
E o tremor nas minhas mãos
E o meu corpo tão suado
Transbordando toda a raça e emoção

E se eu chorar
E o sal molhar o meu sorriso
Não se espante, cante
Que o teu canto é a minha força
Pra cantar

Quando eu soltar a minha voz
Por favor, entenda
É apenas o meu jeito de viver
O que é amar

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Pseudo vanglória


É basilar a assertiva de Cristo quando diz: Na mesma medida em que julgardes serás julgado.
O ser humano em sua existência auto-referendada, vê no seu próximo, todos os defeitos que em si possui. Muito embora ante sua face, não enxerga, não vê no outro o espelho que por natureza é.
Faz-se mister, portanto, eliminar em si, as traves que embaçam a visão, antes de tentar corrigir seu semelhante, incorrendo do contrário, no erro crasso de sendo cego guiar outro cego, como preceituam as palavras de Cristo.
Sejamos, pois, humildes o suficiente para nos auto analisar, antes de apontar com todos os dedos pedantes, os defeitos alheios, com vanglória de uma pseudo moralidade.



 Maio de 2013,

 ESBacellar.