domingo, 1 de março de 2015

A librina

Ali, no distante caminho de questões, me pus a subir os degraus de pedregulhos.
 A névoa refrescando-me a pele, umedecendo-me os pulmões com uma calma fria, recobre as montanhas que me servem de muro.
Lá estou, a observar de longe o verde vivo que desponta no inverno.
Ofegante caminho, extenua as pernas e as juntas, e nele vejo aos poucos o cume de minha estadia.....................
Só, a contemplar as dúvidas sob a tímida luz do astro, tudo se faz claro.
Na descida, ruminando perspectivas, as respostas, entre as pedras, escondidas.
O interior de meu ser: saudade, fato de a tanto tempo não aparecer em si  filosofia.
Verdade frente à Verdade sempre será.

Do esquecer

Lentamente, as idéias flutuam no imaginário, cada preocupação se lança no abismo do esquecimento, as cores ao meu redor ganham vida. Me concentrando na distração, vou, a cada segundo subornando a dor com o desprendimento.

Eli Bacellar, Outubro de 2013