terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Mito da Caverna - Platão


Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um muro alto. Entre o muro e o chão da caverna há uma fresta por onde passa um fino feixe de luz exterior, deixando a caverna na obscuridade quase completa. Desde o nascimento, geração após geração, seres humanos encontram-se ali, de costas para a entrada, acorrentados sem poder mover a cabeça nem se locomover, forçados a olhar apenas a parede do fundo, vivendo sem nunca ter visto o mundo exterior nem a luz do sol, sem jamais ter efetivamente visto uns aos outros nem a si mesmos, mas apenas as sombras dos outros e de si mesmos por que estão no escuro e imobilizados. Abaixo do muro, do lado de dentro da caverna, há um fogo que ilumina vagamente o interior sombrio e faz com que as coisas que se passam do lado de fora sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Do lado de fora, pessoas passam conversando e carregando nos ombros figuras ou imagens de homens, mulheres e animais cujas sombras também são projetadas na parede da caverna, como num teatro de fantoches. Os prisioneiros julgam que as sombras de coisas e pessoas, os sons de suas falas e as imagens que transportam nos ombros são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Uma conversa que tive com uma amiga sobre o DÍZIMO


Hoje, ao chegar na Faculdade, fui chamado por uma amiga para ouvir uma história que tinha acontecido com ela  em sua igreja. Eu prontamente me pus a ouvir. 
Falava de sua inquietação em relação a algumas atitudes de seu pastor, que semanalmente, às quartas, fazia uma campanha de uma tal rosa vermelha, que era entregue aos fiéis para que recebessem uma benção especial, visando atrair através desse simbolismo, um maior número de fiéis. Acontece que, minha amiga começou a perceber, que os tais fiéis, só apareciam então, durante as quartas para pegar a rosa, receber a  bênção especial e nos outros dias sumiam. 

Outra coisa que incomodava minha amiga, era o fato de seu pastor, no momento da arrecadação dos dízimos e ofertas, dizer: "Irmãos tragam os dízimos ao altar e se não tiverem, peçam ao irmão do seu lado". 

Mais um  fato que lhe tirava do sério, era o fato de o Pastor de sua igreja, pedir que os fiéis, dessem o dízimo do bruto de seus salários e não do  líquido, onde vem descontados os impostos de INSS, etc. Situação interessante, pois me faz a essa altura da história, levantar a Hipótese de haver aposentadoria e outros benefícios nos céus, afinal de contas, esses impostos e tarifas básicas devem trazer algum benefício do tipo, um apartamento com vista para as ruas de ouro da Jerusalém celeste, serviço de quarto feito por anjos, coisas do tipo.

domingo, 28 de agosto de 2011

Dez formas distintas de manipulação midiática -


Noam Chomsky elaborou a lista das “10 Estratégias de Manipulação” através da mídia. Em seu livro “Armas Silenciosas para Guerras Tranquilas”, ele faz referência a esse escrito.

Por Yohandry 

Noam Chomsky elaborou a lista das “10 Estratégias de Manipulação” através da mídia. Em seu livro “Armas Silenciosas para Guerras Tranqüilas”, ele faz referência a esse escrito em seu decálogo das “Estratégias de Manipulação”.

1 – A Estratégia da Distração.

O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças que são decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes.
A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir o público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais na área da ciência, economia, psicologia, neurobiologia ou cibernética.
“Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais” (citação do texto ‘Armas Silenciosas para Guerras Tranquilas’).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O maior Império territorial da História! - O Império do Grande Khan

Assisti a pouco um filme da História do Mongóis, "Gengis khan". O que muito me fascina em saber mais sobre esse fenómeno asiático da Idade Média, que atingiu o dobro da extensão territorial do famigerado Império Romano.

Minha Impressão sobre o filme

No filme é traçada a vida de Temudjin, que orfão logo cedo de pai, tem uma infância, adolescência e juventude marcada pela perseguição de klans mongóis rivais ao seu. E é diante das opressões da vida de fugitivo, que o jovem Temudjin retorna à sua casa e junta aliados, aniquilando os clãs rivais, na finalidade de unir todas as tribos sobre sua bandeira, com a fúria mongol que caracterizou seu povo como bárbaro e notoriamente implacável nas batalhas, aclamado Gengis Kahn (O Grande Khan).
Feito vitorioso em que conseguiu tomar a si, a extensão de boa parte do oriente terrestre a seu domínio.
Indico o filme a todos que apreciam a História desses guerreiros das estepes asiáticas, que fizeram a fama bárbara do oriente.

Abaixo passo o link do filme pra ser asssistido online, bom proveito e não esqueçam de comentar aqui!


Um abraço a todos
Eli Bacellar

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

E ainda trantando do Ilustre Anjos em: Ultima Visio

Última Visio


Quando o homem resgatado da cegueira
Vir Deus num simples grão de argila errante,
Terá nascido nesse mesmo instante
A mineralogia derradeira!

A impérvia escuridão obnubilante
Há de cessar! Em sua glória inteira
Deus resplandecerá dentro da poeira
Como um gasofiláceo de diamante!

Nessa última visão já subterrânea,
Um movimento universal de insânia
Arrancará da insciência o homem precito...

A Verdade virá das pedras mortas
E o homem compreenderá todas as portas
Que ele ainda tem de abrir para o Infinito!

De Augusto dos Anjos

Preste atenção na crueza deste poeta ilustre - Augusto dos Anjos


Psicologia de um Vencido


Eu, filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênesis da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.

Profundissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância…
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.

Já o verme – este operário das ruínas -
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,

Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!

terça-feira, 16 de agosto de 2011

O malefício do amor-próprio e das preocupações com o futuro



(...) Em qualquer situação em que nos encontremos, é sempre por causa dele que ficamos infelizes [o amor próprio]. Quando ele se cala e a razão fala, esta enfim nos consola de todos os males que ele não pôde evitar. Ela inclusive os aniquila, enquanto não agirem de maneira imediata sobre nós, pois estaremos certos de evitar seus golpes mais pungentes deixando de nos preocupar com eles. Nada são para aquele que não pensa neles. As ofensas, as vinganças, os prejuízos, os ultrajes e as injustiças nada são para aquele que vê nos males que aguenta apenas o próprio mal e não a intenção, para aquele cujo lugar não depende, em sua própria estima, daquela que compraz aos outros conceder-lhe. 

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Um email verossimel que recebi sobre a herbalife



A HERBALIFE e o marketing piramidal



UM POUCO DE HISTÓRIA
Sou engenheiro civil, formado pela UFRJ, com mais de 10 anos de carreira. Minha especialização em estruturas metálicas e de concreto armado me garantiu sempre uma boa posição profissional e respeito dos colegas. Possuía um bom emprego, Casa própria, carro do ano, uma boa poupança, família com esposa e dois filhos. Era um ótimo estilo de vida, inalcançável à maioria dos brasileiros. Nada do que reclamar. Mas, por mais duro que seja admitir, existem em todos nós os vírus da AMBIÇÃO e da PREGUIÇA.Sinceramente falando: quem não quer ganhar mais e trabalhar menos?
Por isso, sempre fiquei atento às oportunidades de negócios e franquias, pois tinha em mente ter uma atividade paralela para garantir uma segunda forma de renda e assegurar um futuro ainda mais confortável. 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O Delírio pelo Isolamento e pelo Convívio


O eremita volta as costas a este mundo; não quer ter nada a ver com ele. Mas podemos fazer mais do que isso; podemos tentar recriá-lo, tentar construir um outro em vez dele, no qual os componentes mais insuportáveis são eliminados e substituídos por outros que correspondam aos nossos desejos. Quem por desespero ou desafio parte por este carninho, por norma, não chegará muito longe; a realidade será demasiado forte para ele. Torna-se louco e normalmente não encontra ninguém que o ajude a levar a cabo o seu delírio. Diz-se contudo, que todos nós nos comportamos em alguns aspectos como paranóicos, substituindo pela satisfação de um desejo alguns aspectos do mundo que nos são insuportáveis transportando o nosso delírio para a realidade. Quando um grande número de pessoas faz esta tentativa em conjunto e tenta obter a garantia de felicidade e protecção do sofrimento através de uma transformação ilusória da realidade, adquire um significado especial. Também as religiões devem ser classificadas como delírios em massa deste género. Escusado será dizer que ninguém que participa num delírio o reconhece como tal.


Sigmund Freud, in 'A Civilização e os Seus Descontentamentos'Retirado do seguinte endereço http://www.citador.pt/textos/o-delirio-pelo-isolamento-e-pelo-convivio-sigmund-freud