terça-feira, 5 de agosto de 2014

A morte da convivência plena

A morte da convivência plena nasce com a banalização do verbo. Ora, se com soluços não te pulsa o diafragma golfando palavras, pra que usar os verbos? Por que:
 Duvidar que seu silêncio é sincero?
 Não perceber que o muito que se diz em palavras, despreza a paciência de ler energias e, ver gestos?
Não entender que a incerteza do medo humano, usa erroneamente a divindade do verbo e dos versos?

Que se cuide, pois, de expressar com palavras o que cabe à boca como verbo, e aos gestos o que cabe ao corpo em trejeitos, e à energia o que cabe ao espírito em pulsos.
Que pouco se misture e desperdice as palavras, pelo fim de tudo que há de falso, fingido e indigesto.
 ESBacellar

Nenhum comentário:

Postar um comentário