A morte da convivência plena nasce com a banalização do verbo. Ora, se com soluços não te pulsa o diafragma golfando palavras, pra que usar os verbos? Por que:
Duvidar que seu silêncio é sincero?
Não perceber que o muito que se diz em palavras, despreza a paciência de ler energias e, ver gestos?
Não entender que a incerteza do medo humano, usa erroneamente a divindade do verbo e dos versos?
Que se cuide, pois, de expressar com palavras o que cabe à boca como verbo, e aos gestos o que cabe ao corpo em trejeitos, e à energia o que cabe ao espírito em pulsos.
Que pouco se misture e desperdice as palavras, pelo fim de tudo que há de falso, fingido e indigesto.
ESBacellar
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