Refletindo
no seio das pedras gélidas da serra
E da
água que lhe corre substanciosa bebendo,
Notei
o anunciar do dia a piados
E a
altivez dos sapos fazer a noite ruidosa
Sobre
tão perfeita rocha deitado
O
foco das estrelas paralisava o meu olhar cadente
Quando,
recitando monismo aos astros
Estagnava
ante a criação quase onipresente
Alvorece
na serra, e o sono confunde a vista
Desfazendo-se
lentamente aos goles do chimarrão
Anima
os sentidos, esquenta a alma inda fria
Pensamento,
ação e nada mais
Partilhando
o pão da vida diariamente
Ilumino-me
com a essência dos animais.
À
natureza curativa
À alegria
sorridente dum irmão
Ao
oceano que tudo contém sem ser contido
À
negação da urbanidade doente.
Eli Bacellar, março de 2014.
Nobre amigo garbo e bem ditoso, ao ouvir o declame destas palavras me inundou ainda mais a vontade de subir a serra.
ResponderExcluirLindo poema!
Decerto subiremos a Serra em breve nobre camarada, fico feliz que tenha apreciado.
ResponderExcluir