Age como quem à sanha do desejo cede,
Períodos de clausura seu desejo endossam,
A cena abrupta de quem ao pote corre com sede,
Desajeitadas mãos que quebram todos os copos!
Refaz os passos errantes que trilhou
Ouvindo a zombaria dos fantasmas de sua mente,
Mostram-lhe duramente como errou,
Escarnecem de sua falha reincidente.
Se pudesse voltaria no tempo a todo custo
E ao menos, mais um erro evitaria,
Pegando na estrada o lado diverso.
Refazendo-se, sem mais olhar para o remorso
Ergue-se da auto piedade e do ócio
E nos rios do Eterno bebe águas celestes.
Ele Bacelar, março de 2014.
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